segunda-feira, 5 de março de 2012

HISTORIAS INEDITAS DAS FAMILIAS SE ESPERANÇA E EVENTOS


Pra quem nasceu antes de 1970.
‘Jailson de Andrade’

   Toda uma geração andou descalça, bebeu água de torneira e jogou bola na rua. Sem videogame, sem computador, sem internet...
   Em contrapartida, faz muitos amigos, e cultiva uma vida cheia de invenções, de soluções, de criatividade.

É DIFÍCIL ACREDITAR QUE ESTEJAMOS VIVOS!
Quando éramos pequenos, viajávamos de carro sem cintos de segurança e sem ABS! Os vidros de remédios ou refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial, nem data de validade... A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada! A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção. Passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã. A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até darmos de cara com uma árvore.
   Nas férias, saíamos de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais não sabiam onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo. Quer dizer, de vez em quando até aparecíamos com alguns machucados, ossos quebrados e dentes moles dos tombos! Você lembra das janelas quebradas, dos jardins destruídos, das bolas que caíam no terreno do vizinho?
Também comíamos doce e muito pão com manteiga... Mas ninguém era obeso, no máximo, um gordinho saudável. Não tinha esse papo de colesterol. Não existia o PLAYSTATION, nem a Nintendo, não tinha TV a cabo, nem videocassete, DVD, nem computador, nem internet. Tínhamos simplesmente amigos!
   A gente andava de bicicleta ou a pé. Íamos à casa de amigos, tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos. Inventávamos jogos com pedras, feijões ou cartas... Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos e outros animaizinhos. Tomávamos um xarope contra vermes e outros monstros destruidores e prontos.
   E a escola? As professoras eram tão bravas não davam moleza! Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na classe, mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula. As nossas iniciativas eram “nossas”, e as consequências também! Ninguém se escondia atrás do outro. Os nossos pais ficavam sempre do lado da lei quando transgredíamos as regras e ainda nos colocavam de castigo e a gente sofria a punição quietinho.
   Sabíamos que quando os pais diziam NÃO, era NÃO. A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas as vezes que íamos ao supermercado... Nossos pais nos davam brinquedos por amor, nunca por culpa.
   Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo que queríamos. Essa geração produziu muitos inventores, artistas, amantes de riscos, ótimos “solucionadores” de problemas. Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências. Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade... E não é que aprendemos a fazer tudo? Sozinhos... Dizem que a criança é o pai do adulto... Se você é um desses sobreviventes... PARABÉNS!

   A década de 1970 foi bastante especial não apenas pelas recordações, mas pelo significado que elas têm hoje para mim. Agora que sou adulto, me lembro de alguns fatos dos anos de 1970, tenho uma compreensão maior do que ocorria no país.
   Essa década faz parte de um período que os historiadores denominaram de ditadura militar (1964-1984). Ao longo desses 20 anos, os cidadãos brasileiros não puderam escolher o presidente da República e o Brasil foi governado pelos militares.
   Na década de 1970, os brasileiros não contavam com a quantidade de meios de comunicação que existe hoje na sociedade para se manterem atualizados: a maioria das pessoas não assinava revistas ou jornais, e não havia a Internet. Nós escutávamos músicas com radiolas, e discos a vinil, as primeiras novelas foram da “TV Tupi”, as pessoas que não tinham televisão iam ao cinema da cidade, que era lotado nas tardes de domingo, no “Cinema São José”, eu me divertia muito nas tardes indo ao cinema, me lembram sobre a primeira experiência de assistir a um filme numa sala de cinema cujo filme era “Coração de luto”, de Teixeirinha, na minha cidade Esperança – PB.
   Lembro-me quando éramos crianças íamos tomar banho nos açudes do Sr. Samuel, chupar mangas ao lado do açude.








                    HISTORIA DO CARNAVAL DE ESPERANÇA.
       
   Nas ruas da cidade, na parte da manhã tinha os “mela-mela”, umas melavam as outras com pó, e com baldes de água, na Rua Manoel Rodrigues tinha o “corredor da folia”, carros ornamentados cheio de pessoas desfilavam pela rua, tinha as escolas de samba, charangas, “bloco dos índios”, e “bumba-meu-boi”, nas tardes de domingo tinha um baile carnavalesco infantil no clube “CAOBE”, animado pela banda de frevo “Marajoara”, de Recife - PE, e na parte da noite as famílias esperancenses pulavam o carnaval com o “Bloco da Saudade”, com marchinhas de frevo animadas, pela maior banda musical da época “Neradetson”, e só terminavam na quarta-feira de cinzas, todas as pessoas iam com suas fantasias.
   Nos anos 80, ouve um grande fenômeno de charangas, tipo pagodes com batucadas animando o “corredor da folia”, a mais famosa foi “Os Borós”, animado por Manuel Freire da Rocha, Lobão, Naldinho, Beto de Zé Leite, Doro, e muitos outros..., tínhamos também o “Sambalogia”, “Sambatec”, “Tacatoxas”, “Samba 8”, “Samba Hits”, animado por Joseilson Andrade, Jailson, Rau, Lulu, Gildo, Givanildo, Totinha, Bene, Carlos Pessoa, Bebeu, Inacinho, e muitos outros..., animavam no clube “CAOBE”, nos intervalos.
   As fantasias do “Samba Hits”, eram muito bonitas, toda de Seda brilhante eles alugavam uma sede, onde tinha bastante comida bebida e muita diversão o carnaval todo, e apesar disso eram convidados a se apresentar nas casas de Esperança – PB, e em outras cidades...
   Não esquecendo de lembrar da Escola de Samba “Última Hora”, animando o carnaval de Esperança, a Escola de Samba “Última Hora”, nasceu na véspera do carnaval de 1967, onde alguns amantes do samba saíram a rua com roupas de saco esta idéia se deu por jovens jogadores de futebol; constituído pelo ex-goleiro do América Futebol Clube Maré,Manuel Freire da Rocha, Chiclete, Jaime Pedão, Djalma de máfia e Marconi com a ajuda do sanfoneiro Manuel Tambor conseguiram os instrumentos já na rua resolveram colocar o nome “Última hora” no segundo ano foram ensaiar na casa de Pedro Lourenço que se tornou presidente administrativo depois Pedro passou para Luziete Arruda em 1973 com mais de 30 componentes ganhou um premio no desfile em Campina Grande em 1º lugar.



OS GRANDES CARNAVAIS

DA CIDADE DE ESPERANÇA O CARNAVAL DE 1927 O BLOCO CARNAVALESCO “BOM PORQUE PODE”, fundado pelo senhor Toscano constituído com 35 componentes a maioria deles eram operários das pequenas indústrias de sapatos da cidade os primeiros componentes foram Máfia, Bida, Zé Bilíngüe, Manuel de Gonçalo, Novo, Piaba ex-jogador de futebol, Zé Pereira, Sr. Arara Basto Bolero Lita, Manuel Felipe, João Marcolino e outros a fantasia geralmente utilizava cores preta, amarela, roxa, branca e verde confeccionadas pela senhora Maria do Carmo Lima Batista na avenida tinha como destaque uma bandinha de frevo animada por Belina Basto de Tino, Zé Boneco Bibi e outros.

          Os grandes músicos carnavalescos Sebastião de Tino, músico e compositor, José Boneco músico do saxofone e clarinete Severino de Nicolau suplanista Pedro Lucio Maestro e compositor Louro Passos Trombone Teste Jesuíno e Francisco Celestino Titico Violino.
                
CARNAVAL DE 1932
        O Professor Luis Gil foi o fundador do bloco coronel nas ondas participava a elite de esperança no ano de 1933 a senhora Maria do Carmo Lima Batista organizou o bloco das flores que teve uma grande participação no carnaval de esperança já no ano de 1949 foi criado o bloco dos pescadores
              A primeira Escola de Samba da cidade de Esperança foi
 A Escola de samba Os Pioneiros do Samba organizado pelo ilustre Manuel Batista era o maior sucesso da época ela desfilou com Galhardia teve também outros blocos de destaque na época era o bloco carnavalesco o Bloco coronel nas ondas e o bloco Oriente, foi o bloco mais famoso eram constituído pelo ilustre Silvino Olavo Egidio Lima Sandoval Santiago Sebastião luna Jose chocolate Hortência Ribeiro Fausto Basto Antonio Florentino Teotônio Costa O ex Prefeito da cidade de esperança  Manuel Rodrigues Teotônio Rocha  e Juvino  Brandão
                     OS BLOCOS FOLCLORICOS DA CIDADE
DE ESPERANÇA     1970 o bumba meu boi composto aproximadamente por 150 componentes fundado e  02 fevereiro de 1962 por João Marcolino dos Santos   o destaque era a animação do bumba com uma marchinha com sanfona zabumba e triangulo  o destaque do boi era o conhecido Canindé do catolé   lembramos também dos índios  fundados por  Arlindo e Damião  composto com mais de 50 componentes
Todos trajados de índios.     
   Lembramos também do memorável “Folião Lero”, que foi preso em pleno carnaval e só foi solto na quarta-feira de cinzas, quando Lero se soltou formou um novo carnaval com sua fantasia que era uma boneca que ficava agarrada no seu pescoço, e a multidão foi atrás dele e se formou um novo carnaval em Esperança – PB lembra também do bloco “A Pereira”, animado por João Marcolino que iniciava o carnaval com seus bonecos as 4 da madrugada de sexta p/ sábado.  


                 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                     O CARNAVAL  DA CIDADE DE ESPERANÇA
                         1970 GRUPO CARNVALECO COM BATUCADA E HARMONIA DE SAMBA   OS  BORÓS  
                      Os boros foi uma pioneira e incentivadora  para o surgimento das demais charangas  que se seguem  foi fundada em 1970 por Arnaldo Bezerra Cavalcante  Edvaldo Jose dos santos Aildo Bezerra Walter Carlos  Jose naldo  Antonio  Adalberto Jorge  Eliodoro Honorato Manuel freire da rocha  Marconi batista de Souza  Leomax Batista Jose de Medeiros  João Raimundo lima
                          
                      BLOCO CARNAVALESCO
 SAMBALOGIA FUNDADO EM 12 01 1976  por  Jose de Arimateia de Araújo  Gilmar roque dos santos  Adalberto Cezar batista  Marcelo , Cláudio, Caca, Biscui, Gilmar, Michelo, Dikel, Marcelo, Arimatéia Veríssimo, Gualberto, Milton Duarte, Dedé Olegário, Zanoi de Jaime, Chota, Clavidão, Beto de Cicinato, Gilmar de Zé Preto, Edvaldo, Gordinho, Edvaldo Emiliano, Zeu Tambor, Audalécio, Totó, Betinho de Samuel, Betuca, Geraldo de chá de bordo, João Raimundo, Jorge de Pitiu, etc. Fundadores: Arimatéia e Edvaldo que deu o nome o estudo do samba.
                     BLOCO CARNAVALESCO COM BATUCADA
                     SAMBA 8          fundado em 1980 por joão e Gilmar   dandaõ  Jose Galdino de Araújo gil Mario pedoca e outros
                     BLOCO CARNAVALESCO INVASORES DO SAMBA     fundado em março de 1983 por Walter Cezar de oliveira  Janilso ariostoni etc.
                           BLOCO CARNAVALESCO OS TAK TOXAS
                          FUNDADO EM 1984  por Dorginho mar Ivaldo Toninho latinha li to e seu irmão Carlinhos etc.
                         BLOCO CARNAVALESCO SAMBA LEGAL
                          Fundado em 1981 com a denominação os caçulas por ser infanta juvenil  sob a orientação  de Nobson Pedro de  Almeida vulgo nobinho

                       BLOCO CARNAVALESCO COISA ACESA
                       CONHECIDA COMO REGRA 3 fundada em
       09 11 1981  por João  Cosmos  Raimundo contábil Onassis Jose Orlando no cavaquinho Ederinaldo Ederinaldo Gieson e Rocha  
                     GRUPOS CARNAVALESCOS FEMININI
                      AS INCREDULAS  formada por uma ala  feminina nas épocas de políticas de pois resolveram forma um grupo carnavalesco    
                     GRUPO CARNAVALESCO FEMININI
                                MASSA   REAL
Fundada em 09 11 1981 pelas jovens esperancenses Tânia Gomes dias Norma Pedro Sonia Maria Verônica Gomes Ferreira
Judite Galdino de Araújo tendo como apoio e coordenação Maria de Lourdes.





Nos anos 70, eu tinha 4 anos de idade, lembro quando o Brasil foi Campeão Mundial de Futebol no México, o povo da minha rua assistiu na TV da minha Vó Regina aos jogos da Seleção Brasileira, pois era a única televisão que tinha na rua, pois os seus filhos tinham comprado a TV do RJ e mandaram para a PB, morávamos na Rua José de Andrade vizinho ao antigo prédio onde funcionava o antigo motor da luz elétrica da cidade, hoje atual “Energisa”, a nossa rua não tinha calçamento, quando chovia era aquele lamaçal, conta-se antes das construções das primeiras casas aqui era uma lagoa, foram encontrados vestígios de fósseis de dinossauro, quando éramos crianças na rua da lagoa brincávamos de “barra bandeira”, de “pega-pega”, “lima-onça”, “mocinho e bandido”, “pião”, “bola de vidro”, puxar “carrinhos de mão” e outros, era muito bom nessa época.

Meus avós Regina e José Lourenço moravam no sítio de Lagoa de Pedra e vivia da agricultura e da pecuária, mais Pedro fez um negócio com o seu pai trocou a casa onde morava com um ponto comercial, localizado na Rua Floriano Peixoto, ele colocou o nome do comércio de “Armazém Andrade”, Pedro conheceu sua atual esposa Carminha no sítio Lagoa de Pedra.

Pedro Lourenço era um homem muito inteligente apesar de ter a sua mercearia, ele fabricava suas próprias bebidas, ele possuía um livro que tinha todas as fórmulas, todas as receitas, ele comprava os rótulos, as tampas e as matérias primas em Campina Grande, ele vendia tanto que comprava caminhão tangue de álcool em José Felinto em Campina, fabricava vinho jurubeba, vinho de caju, vinagre, engarrafava álcool, etc., ao lado da garagem existia a fábrica que nós chamávamos de “enchimento”, tinha uma cisterna que era para lavar os litros e as garrafas vazias, nas laterais da garagem tinha vários barris de madeira, enchíamos as garrafas com uma mangueira, colocava o rótulo e as tampas, já estava pronto para vender, lembro de uma vez uma Sexta-feira nós engarrafávamos até a meia noite, para a feira de Sábado, de repente a porta tava aberta e entrou 2 cavalos que quebraram todas as garrafas eu e Jó saímos correndo com medo dos mesmos cavalos.

Fábrica de Sabão, Pedro teve a idéia de fabricar sabão contratou um mestre de Campina Grande, para se fabricar um sabão as matérias primas eram sebo e soda cáustica e óleo de oiticica, tinha um grande forno o sabão fervendo descia pra dentro de uma grande piscina, se formava o sabão que era tricotado, embalado e empacotado, para ser comercializado e vendido.

Pedro Lourenço teve uma fábrica de doces de goiaba e banana em pacotes, o nome do mestre que fabricava doce era Chico Catôta, teve também uma fábrica de pipocas, nas festas da padroeira tinha barraca de jogos de azar, barraca de bebidas com cachorro quente, etc.obs.: ele fabricava suas próprias barracas, no carnaval tinha o tradicional “mela-mela”, e Pedro fabricava e empacotava araruta, ele comprava talco de pó vazio enchia de araruta e vendia na rua, fabricava também molho de pimenta, etc.

Automóveis

O primeiro automóvel de Esperança - PB pertenceu ao ex-prefeito Manoel Rodrigues, conta-se que a filha dele teve dor de barriga ao andar pela primeira vez no automóvel, o sonho de todo paraibano era ter um automóvel.

Em 1962, o sonho de Pedro Lourenço se realizou, comprou de um fazendeiro do sítio Logradouro o seu 1º automóvel, um jipe, ano 60, cor verde, capota de lona preta, foi a maior felicidade da Família Andrade, todos os finais de semana ele passeava com a família, para as cidades circo vizinhas, como Areia – PB, e Remígio – PB. Em 1970, comprou um Waero Willis Opala 70 para brincar o carnaval, com uma batucada batendo em cima da carroceria do carro andando pelas ruas da cidade, na frente do carro tinha uma placa que dizia: “Rosinha és tão linda Opala 70”, interessante é que todos os componentes usavam uma roupa de rosas com chapéus de palha. Em 1972, vendeu o jipe e comprou uma Rural azul, depois teve vária Kombi, com o passar dos tempos, nos anos 80, comprou um Opala branco, nos anos 90 um chevete verde, e por fim em 2008 comprou um Fiat Uno Miller ano 2006.

Nascimento de Pedro José de Andrade

Pedro José de Andrade nasceu na cidade de Esperança – PB a 26 de Junho de 1935, no dia de São Pedro, filho de José Lourenço de Andrade e Regina Delfina da Conceição, terceiro filho do casal Andrade numa época muito difícil, eles moravam numa casa no sítio Boa Vista, denominado “Alto do Seixo”, por ser um local cheio de pedras, e a vegetação ser de caatinga no agreste da Borborema-PB. Pedro Lourenço foi um jovem muito trabalhador  sempre ajudou seus pais trabalhava na agricultura,  estudou o ensino fundamental no Grupo Escolar Municipal de Lagoa de Pedra, seu professor era “costinha’’.

Agora vamos comunicar o que estava acontecendo no mundo naquela época no Mundo.

Nesta época o Brasil era governado por Getúlio Vargas, e no mundo tomava posse na Alemanha, o Adolf Hitler, em São Paulo está havendo a revolução paulista, e na Inglaterra a TV vai ao ar e no sítio Boa Vista, perto do sítio Lagoa de Pedra, interior da Paraíba, na cidade de Esperança, nasce uma linda criança por uma parteira, no sítio Boa Vista, o terceiro filho da jovem Regina Delfina da Conceição foi a maior alegria, Regina chamou 5 vizinhos para comemorar, e no dia 26 de Junho de 1935, era época junina de São Pedro, por isso Regina colocou o seu nome de Pedro o vigário da cidade nesta época em 1935, era o substituto do Pe. José Borges, o Mons. Severiano de Figueiredo, ele chegou a Esperança, em 03 de Fevereiro de 1933. E saiu no mês do nascimento de Pedro, com a saída do vigário foi nomeado para ser o vigário de Esperança o PE João Honório de Melo, e Pedro foi crescendo pelas graças de deus Regina sua mãe batizou Pedro com o padre João Honório, Pedro sempre foi uma criança saudável começou a estudar e atrapalhar ele já era um adolescente quando seu pai Jose Lourenço com suas economias comprou uma propriedade perto de MASSABIELE era uma propriedade bastante farta e Pedro falou com seu pai para levar pra frente sua primeira lavoura seu pai concordou e Pedro ficou bastante feliz todos os dias Pedro saia da boa vista e ia pra sua lavoura para (xaxar) arrumar a terra e plantar e depois colhia ainda tinha um tempinho para carregar água para sua querida mamãe  ele teve muito lucro deu ate para juntar algumas economias mas  com o passar dos anos a seca começou  a castigar e Pedro perdeu tudo e disse a si mesmo que nunca mais queria saber de lavoura  e resolveu seguir a profissão do seu pai a de marchante  o seu pai Jose Lourenço alem de matar o próprio gado ele comprava as miçangas do gado de outros marchantes  a miçanga era a outra parte do boi as mantas de carne seca era separada  para secar no sol depois era vendida  então ficava as miçangas que era a parte óssea do boi  e as vísceras que  era o miúdo  ela era salgada para ser vendida   a Família Andrade sempre foi uma família trabalhadora e guerreira pelo pão de cada dia  alem de trabalharem a semana toda na roça na sesta feira eles saiam do sitio boa  vistas com seus cavalos e suas Manadas de burro naquela época uma manada de burro era mais ou menos uns 12 burros mulos eles só andavam em grupo  passava pelo sitio beneficio  meia pataca logradouro e finamente chegava a lagoa do mato descia a ladeira do açude palma e se hospedavam em Remígio eram mais ou menos 4 horas da tarde dormiam em Remígio numa pousada e as 3 horas da manhã iam para o brejo de areia  as vezes iam para barra de santa Rosa  agora vamos falar um pouco da juventude de Pedro . Pedro Jose de Andrade conhecido popularmente por Pedro Lourenço gozou muito da sua juventude era um rapaz muito vaidoso gostava de usar terno e gravata visitava as novenas nas casas vizinhas, pois era distante para eles irem para a missa na igreja de Esperança, ao lado da propriedade de seu pai morava sua tia Eliza e seu esposo Anízio que era compadre de Jose Lourenço que também teve bastantes filhos Pedro gostava muito de andar com doge que era um de seus primos  filho de Anízio e  Eliza eles dois freqüentava os clubes da cidade das festas juninas e festa da padroeira iam pra praça com seus primos paquerar e namorar com as moças de esperança nesta época Eliza já morava na rua isto facilitou muito pra Pedro que andava com Doge e Gogoia e sempre sobrava um tempinho para assistir a um cinema que era de seu ti tico e ouvir a difusora de Ernani e Pedoca todos os finais de semana com o passar dos tempos drade seu pai Jose Lourenço juntou  suas  economias e com a ajuda do seu amigo profiro que serviu como intermediário do negocio comprou um imóvel situada ao lado do terreno que ia ser construído o mercado publico pelo prefeito Arlindo Delgado ao lado tinha um alpendre enorme que se vendia lenha e carvão, pois na época só tinha luz a base da lamparina nos sítios, e foi passando os tempos Pedro combinou com seu pai para ele colocar um comercio de sócio com seu irmão Epitácio eles dois foram na feira de Remígio compraram as instalações da mercearia que vendiam de tudo bebidas estiva lacticínios tudo em geral, mas o movimento era muito fraco, pois a feira só era realizada no dia de sábado nos outros dias eram fechado em fim seu irmão Epitácio resolveu romper com Pedro insatisfeito com um sonho de viajar para o sul do Pais resolveu desmanchar a sociedade e partiu para o Rio de Janeiro na década de cinqüenta e Pedro tocou pra frente sozinho, não esquecemos de Lembrar que o nome do funcionário de Pedro era ‘boa tarde’

A FAMILIA ANDRADE NA POLITICA

 O ex-prefeito da cidade era parente de meu avo o SR Modesto Vitor ele recebeu uma proposta do ex prefeito Joaquim Virgulino para candidatar um de seus filhos na política para compor a chapa de vereadores, pois um de seus correligionários tinha desistido, mas os 2 filhos de Modesto não aceitaram se candidatar e modesto teve a idéia de convida Pedro Lourenço seu genro e foi ao seu estabelecimento e o Convidou. Pedro então ele falou que ia pensar no dia seguinte Joaquim foi à casa de Pedro pessoalmente e lhe convidou e Pedro falou que tinha um proposta para lhe oferecer e disse-lhe olhe Joaquim  eu aceito se candidatar a vereador se você me vender o seu terreno que fica localizado no campo de Aveloz  que  era do América futebol clube  Joaquim falou olha Pedro eu já vendi o terreno para outra pessoa mas eu vou dar um jeito desmanchou  a venda do terreno com o outro homem pois o mesmo já tinha colocado um caminhão de pedra no local pois Joaquim teve que indenizar o homem  em fim foi fechado o maior negocio da vida de Pedro José de Andrade                      Inicio Da Fundação  do Grupo   Andrade Na Cidade de Esperança, O armazém Andrade foi Fundado Pelo Jovem Esperancense Pedro Jose de Andrade  nos anos 60   -------------------------------------------                                                     e ele se candidatou  para vereador pelo partido de Joaquim Virgulino e teve quase duzentos votos faltou só trinta votos para ele ser eleito , um fato interessante e que Pedro nunca teve aula de oratória mas falou muito bem  depois que terminou a política  Pedro  começou a construir sua casa na rua Jose de Andrade a  casa    ficou  muito bonita  e Pedro trocou com o seu pai a sua casa com o ponto comercial que ficava na Floriano Peixoto 192 depois deste episodio  Pedro tocou pra frente os seus negocio,  Situado na nova avenida aberta por Luis Martins que chegou A romper um lado do armazém Anpara ser Construída a rua Jose de Andrade.   Esperança era um pequeno vilarejo rodeado de açudes e lagoas   a pesar de existir o cartão postal da cidade o açude banabuie existia uma enorme lagoa que era chamada a lagoa do prado ela tinha bastante peixes sapos  rãs  a meninada só viviam tomando banho só para você ter uma idéia  quando a família Andrade e outros agricultores quando venham do sitio lagoa de Pedra para o centro da cidade tinha que atravessar  a lagoa  por um caminho mas curto em um lado da lagoa que a água batia nos joelhos ou se não ter que  fazer uma caminhada pela rua do cemitério e chegar a rua do sertão  vejam como era difícil ter que atravessar   com o passar do tempo casou com a mulher mais linda de lagoa de pedra a jovem  Maria do Carmo Barbosa de Andrade  filha de Modesto e  Maria do Carmo Barbosa ; foi realizado este matrimonio na
Igreja Matriz, situada na Rua Manuel Rodrigues, nesta época não era calçada, a igreja tinha uma torre de 25 metros de altura, 5 portas de madeira,  na frente um pequeno sino, cuja badalada ecoava na cidade, havendo no ápice uma pequena cruz de madeira, e ao lado duas torres pontiagudas no meio uma janelinha de Nossa Sra. do Bom Conselho, com 5 portões na frente em cima uma enorme calçada na frente, PE João Honório providenciou em , a reforma da Igreja Matriz toda construída de alvenaria aumentando a torre em mais de 10 metros de altura fonte ditado pelo pedreiro já falecido seu Pitiu, nos meses de maio a Igreja Matriz parecia um céu era o mês mais lindo do ano, o antigo altar da Matriz era todo de madeira e não tinha esses bancos atuais, era tipo tamboretes, o padre celebrava a missa de costa e na língua em latim, João Honório passou 14 anos em Esperança, criou a Escola Paroquial Dom Vital, fundou a irmandade do S.S., ele nasceu no sertão, nesta época Esperança era governado pelo ex-prefeito Manuel Rodrigues, quem mandava em tudo na cidade era a política partidária PSD (Partido Socialista Democrata), como Antonio Coelho, o ex-deputado Chico Souto e outros, nesta época houve uma desavença sobre a construção do Ginásio Diocesano de Esperança, doado pelo prefeito Manuel Rodrigues, o grupo político posterior não queria assinar as escrituras, o bispo da época Dom Otávio Barbosa Aguiar interveio no caso e ganhou a questão e o padre João Honório, era um homem de punho forte e de uma convicção política muito séria teve que sair as pressas da cidade, foi embora para Monteiro-PB por determinação do bispo local substituído por Monsenhor Manuel Palmeira da Rocha, PE João Honório teve na frente da igreja de Esperança (1937-1951 em Esperança - PB),

                        Maldição de um padre?

Conta-se que quando foi expulso da cidade, na saída da cidade amaldiçoou a cidade batendo a poeira do pé. PE João Honório era de estatura baixa e um homem de uma vida muito santa, uma mulher não gostando dele, colocou um apelido nele de “Pé Roxo”, e ela foi castigada, surgiu um grande vermelhão no seu pé, e quase perdeu a perna!    A politípica partidária de esperança era muito acerada o fanatismo político era demais  por causa disto houve um episodio marcante que houve aqui em esperança exista o clube dos sapateiros que sempre freqüentava o esperança clube   em outro ocorrido também Gilvan ex jogador do América futebol clube jogou varias bombas caseiras na casa do padre o clima esquentou tanto que o padre teve que fugir as escondidas para que ninguém o visse .





ESPERAÇA LIRIO VERDE DA BORBOREMA

  Qualquer brasileiro gostaria de morar em esperança lugar de excelente clima localizado na porção orienta do nordeste entre o 7º grau de latitude sul e 35 a 51 grau de longitude de Greenwich distante  aproximadamente 106 km pela BR 230 Campina Grande e pela BR 104 Areia pelo anel do brejo  localizada no Planalto oriental da Borborema zona do brejo microrregião 97 do Agreste a 632 metros de altitude do Mar
                                                
CLUBE SOCIAL esperança antigamente era grande de aspecto social e econômico, nesta pequena cidade exista harmonia e união entre os habilitantes, o clube social de Esperança que se chamava ESPERANÇA CLUBE através da associação dos sapateiros nos finais de semana era promovido grandes bailes animado pelo conjunto musical lira de ouro, os componentes era seu ti tico basto de tino José Cabugar.  Severino de Alegario e outros havia bailes da primavera no pátio da Escola Irineu Jófilli com o passar do tempo foi inaugurado o lendário CAOBE centro operário beneficente de esperança em fim nos anos 75 foi inaugurado o Campestre

OS  PRIMEIROS  HABITANTES                                                        nos tempos remotos existia mais de 10000  índios na cidade de esperança eles vivia nas proximidade da capelinha que e hoje e do taque araçá nos anos de 1500 a 1700 para você ter uma idéia com a povoação dos primeiros habitantes um grande fazendeiro conhecido como marinheiro Barbosa que construiu a primeira casa na rua da beleza dos campos os, nos anos remotos de 1860 os índios já estavam habitando a divisa de esperança com algodão de jandaia  onde por ignorância dos fazendeiros com o apoio do governo Estadual houve o maior massacre da Paraíba   o   massacre  que a policia estadual fez com o restante dos índios que ainda habitava a serra da canastra conhecido como as furnas os índios se esconderam dentro das cavernas e a policia colocou fogo e todos morreram.
                                                                                
 A COLONIZAÇAO DE ESPERANÇA

Nos anos de 1860 a 1900 esperança pertencia a cidade de alagoa nova  toda a hierarquia da pequena vila sô se resolvia em alagoa nova mas com o progresso com o desenvolvimento do povoado  pelo decreto1409 passou de povoado para cidade no dia 4 de dezembro de 1925 tendo como primeiro prefeito Manuel Rodrigues e vice Teotônio Tertuliano da Costa  o primeiro vigário da cidade foi o padre Francisco de Almeida                               as casas eram iluminadas com lamparinas  mas no dia 22 de maio de 1925 foi inaugurada a Iluminação publica com o apoio do governo Estadual João Suassuna o acesso para outras cidades era de burro pois não existia as estradas para ir para a cidade de Campina grande gastava mais de 5 horas  tudo era resolvido na capital do estado para ir pra João pessoa tinha que ir para ALAGOA GRANDE e pegar o trem. Para a Capital do estado.

Quero falar como era o ensino antigamente esperança,
Possuía a escola primaria no ano de 1930 do professor Joviniano sobreira e dona Maria Augusta sobreira genitores do coronel Elysio sobreira que teve muitos alunos ilustres inclusive o poeta Silvino Olavo o professor sempre escolhia Silvino para ser o orador da classe no os anos se passaram tivemos também dona Hosana Lopes naquele tempo quando o aluno era castigado se colocava 4 caroços de feijão para ele colocar os joelhos    tinha uma palmatória que era uma tabua muito grosa que a professora dava varias palmada nos alunos bagunceiros e também uma orelha de burro quando o aluno não passava  quando dona Hosana era diretora do colégio diocesano de esperança ela tinha muita moral com os alunos quando falava fazia um gesto nos lábios que os alunos colocaram um apelido nela de Hosana do Bicão e chegaram a fazer ate uma musica a   tinha muitas escolas municipais como a escola do prado na rua João Mendes organizado pela freira holandesa irmã Lucia o grupo dom vital por trás da igreja Matriz sob a direção do padre monsenhor palmeira da rocha para você passar da escola municipal para a escola diocesana de esperança tinha que fazer um teste seleção  e saia do primário para fazer a quinta serie  que tinha como diretor Manuel Vieira; muito outros quando passava no vestibular eram 3 dias de festa na cidade    os homens raspavam as cabeças e as mulheres raspavam as sobrancelhas                                “A HORA QUE VEM” não podemos nunca deixar de lembrar do nosso ilustre poeta Silvino Olavo quando ao recitar suas poesias ao lado do Belíssimo açude Banabuie    quando  dizia  Porque me vens enfardo Cavaleiro  de hora apocalíptica, fatal quando o meu pensamento é um Braseiro e o coração parece um roseiral Amar –me Cavaleiro de San-Graal .Bem vês não e por mim pois que te afronto com esta mesma força interior com que o cavalo do meu tédio monto Mas é por ela minha mãe que louca há de ficar sem ver o supor o ultimo ai da minha enferma boca Silvino Olavo também recitou sombra iluminada; a hora em que os sinos tocam A alma da tarde expira lentamente numa doce agonia Melancólica e os lírios curvam-se Piedosamente numa litúrgica oração simbólica o céu é um tabernaculo ciente um lago em névoa de melancolia e como um cisne em êxtase ao poente minha alma sobem ao teu louvor Maria.






RECORDAÇAO

Uma das musicas que recordou muito na vida de Pedro foi maladrinha de orlando Silva um trecho de uma musica que ele gostava lembra muito um soneto de Silvino Olavo, aos domingos missa na Matriz na cidadezinha onde eu nasci  revejo a terra onde eu nasci onde vivi criança e onde joguei meus jogos pueris e encantadora vila de esperança cuja recordações me faz feliz meu castanheiro e sua sombra mansa minha casinha perto da Matriz  beiral de casas brancas e baixinhas onde se agita quando agente dorme num festivo rumor as andorinhas. 

HISTORIA DA VIDA E DA MORTE DE IRMA LUCIANA DA PROVINCIA FRANCISCANAS DE SANTO ANTONIO DO BRASIL DA CIDADE DE ESPERANÇA PB

                                          Padre Manuel Palmeira, Ir. Thereziana, Ir. Carmela, Ir. Batista ...