Joaquim do Santo Leal possuía uma fazenda no
sitio Jandaíra, mas tinha residência fixa em Areia-PB. Carlota Lucia de Brito,
uma pernambucana, viúva e jovem se instalou-se na localidade conhecida como
Cantinhos. Entre os dois aconteceu uma paixão que escandalizou, a sociedade
areiense, na metade do século XVIII. Agredida numa das ruas de Areia, pelo
adversário político de seu amante, Quincas Leal, Carlota de Brito, jurou
vingança e mandou matar o deputado provincial, Coronel Trajano Chacon. O ato
criminoso deu inicio a uma guerra entre as famílias Chacon e Santos Leal.os
detalhes dessa tragédia estão escritos no Livro de José Américo de Almeida,
MEMORIAS, ANTES QUE ME ESQUEÇA. A Cinética filmes produziu um filme, em longa
metragem. Areia. Naquela cidade aconteceram
conflitos armados. Os partidários do major Quincas Leal tiveram debater em
retirada, transformando a antiga fazenda de Jandaíra num refúgio provisório.
Sobre o major Quincas existe um curioso registro de seu envolvimento amoroso
com uma pernambucana de nome Carlota Lúcia de Brito que o levou à desgraça.
Arrastado, sem querer, a uma trama criminosa, o major Quincas Leal foi condenado a viver o resto do seus dias na antiga prisão de Fernando de Noronha, onde morreu debaixo dos piores sofrimentos. Seus familiares, os Santos Leal, foram durante anos perseguidos. Novamente a fazenda Jandaíra transformou-se num refúgio para garantias de sobrevivência daqueles familiares. Volto aqui ao caso de Carlota Lúcia de Brito, a de Areia, de 1849/51 para registrar o interesse que este tema ainda palpita. Trata-se, agora, de um estudo publicado nos Estados Unidos, por Joan E. Meznar, no livro `The Human Tradition in Latin América. The Nineteenth Century`, de Judith Ewell e William H. Beezley, de 1995.
Arrastado, sem querer, a uma trama criminosa, o major Quincas Leal foi condenado a viver o resto do seus dias na antiga prisão de Fernando de Noronha, onde morreu debaixo dos piores sofrimentos. Seus familiares, os Santos Leal, foram durante anos perseguidos. Novamente a fazenda Jandaíra transformou-se num refúgio para garantias de sobrevivência daqueles familiares. Volto aqui ao caso de Carlota Lúcia de Brito, a de Areia, de 1849/51 para registrar o interesse que este tema ainda palpita. Trata-se, agora, de um estudo publicado nos Estados Unidos, por Joan E. Meznar, no livro `The Human Tradition in Latin América. The Nineteenth Century`, de Judith Ewell e William H. Beezley, de 1995.
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