terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Conheça a história dos ilustres filhos da terra que participaram da formaçao do Comercio e da Emanicipaçao politica da Cidade de Esperança


No primeiro quartel do século, o município de Alagoa Nova atravessava evidente processo de decadência econômica e social, os engenhos de cana de açúcar, aguardente e rapadura que em épocas remotas fizeram riquezas da população local, com o passar do tempo chegou a crise e a agricultura já estava quase falida: a lavoura cafeeira estava fracassada deixando  na miséria grandes latifundiários, com o êxodo rural excitado de piores condições de vida, o município perdia em população e em força de trabalho, essa decadência favoreceu muito o distrito de Boa Esperança porque começava a receber parte dos camponeses da sua terra mãe Alagoa Nova que vieram de lá e montaram casas de negócio na Vila de Boa Esperança e começaram a prosperar: compraram pequenos sítios e passaram a viver de uma agricultura de subsistência.

de uma agricultura de subsistência.  A decrepitude e a cupidez dos homens políticos notáveis de Alagoa Nova que sempre praticaram uma política de abandono ao seu distrito maior Boa Esperança cujos comerciantes caem sobre as autoridades dos agentes do fisco municipal ao serem atingidos pela cobrança de impostos exorbitantes que não tinha retorno ao progresso do distrito, criou um clima de agitação que levou ao confronto inevitável dos pequenos comerciantes feridos nos seus negócios, com isso iniciariam eles um movimento pela emancipação do seu Distrito tiveram que enfrentar porém a resistência da poderosa gestora Dona Yayá Tavares (Maria das Neves De Araujo Cavalcante) que tinha grande prestígio eleitoral no Estado, que lhe garantia a tutela Política de governanta do município de Alagoa Nova, ela não admitia que um pequeno distrito pudesse concorrer com o comércio da sua cidade, aumentou os impostos e queria mudar a feira livre de Boa Esperança que era no domingo. A Câmara de Vereadores de Alagoa Nova decidiu passar para o sábado levados pelo sentimento de inveja para não progredir, com a força da polícia inspetores fecharam a entrada da vila com piquetes por meio de violência então os comerciantes e proprietários rurais resolveram entrar numa guerra política e esta guerra iniciou um movimento denominado “Liberdade do Comércio” liderados pelos comerciantes Antônio Gabino de Almeida Mendonça, José Diniz de Oliveira, Mathias Francisco Fernandes,

                
vicejam a sua sombra e se o fizer que anátema da natureza caia sobre ela com todas  as suas cóleras e tempestades e os duandes e espectros fantásticos bailem no seu sono atormentado; Porque Esperança Árvore Nova tem a nobreza de querer ser também árvore boa para prodigalizar , com a esplendidez nutridora do fruto, a fecundidade da semente e a espiritualidade do perfume” (transcrito do Jornal A União, edição de 29 de maio de 1925). Chegaram a conclusão que Esperança seria administrada pelos comerciantes locais sem que os  partidos políticos exercessem qualquer influência capaz de quebrar-lhes a homogeneidade, até mesmo o Coronel Elísio Sobreira designado pelo ex-presidente Solón de Lucena como chefe do Partido Republicano local que teve que gerenciar junto ao corpo de eleitores que elegia os representantes do Conselho Municipal foi nomeado para administrar a nova cidade da Paraíba e sendo o primeiro prefeito o Comerciante Manuel Rodrigues de Oliveira, era 29 de dezembro de 1925 imediatamente recruta seus auxiliares para o cargo de secretário Teotônio Cerqueira da Rocha como procurador Pedro de Alcântara Torres, João Gonçalves de Lima para o cargo de Fiscal Geral, José Joaquim do Nascimento para o cargo de porteiro, João Clementino de Farias Leite o cargo de escrivão, da delegacia, do júri, das Finanças, da Educação e dos Correios e Telégrafos, o prefeito Manuel Rodrigues teve como mérito buscar dar contorno a nova administração                     Prefeito Manuel Rodrigues



fazendo cumprir o decreto designatorio do presidente João Suassuna de numero 1.443, datada de 12 de agosto de 1926 que reindexava o dia 22 de agosto do mesmo ano para a realização das eleições do Conselho Municipal que seria integrado pelos cidadãos: Manuel Pessoa de Melo Leitão, José de Araújo Souto, Jose da Cunha Neto, Francisco Bezerra da Silva, Anísio Evangelista dos Santos, Jose Carolino Delgado e Cassimiro Jesuino de Lima.

Fonte: Museu do Rádio de Antônio Barbosa, autor Gemy Cândido
Postado por: Jailson Andrade e Pedro Wesley

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